Às vezes me espanta um pouco como as coisas são finitas. Alguns momentos da vida quando vemos o quão rápido tudo pode acabar e como aproveitamos pouco o tempo restante por acreditarmos na eternidade dele. Parece-me que só aproveitamos o momento quando sabemos quando e como ele acabará...
Acredito que a grande importância de vivermos a vida completamente seja a falta de arrependimentos que levaríamos depois conosco. Porque imagine se vivêssemos 24h por dia, todos os dias de nossas vidas aproveitando ao máximo nosso tempo... Como poderíamos nos arrepender depois?
Assim, uma vida perdida, uma amizade acabada, um namoro terminado, seriam sempre lembrados com saudade, com carinho, até com raiva ou decepção, mas nunca com arrependimento, porque teria sido aproveitado em cada momento, por todos os envolvidos.
Como já disse Vinícius de Moraes, “Que não seja imortal, posto que é chama, Mas que seja infinito enquanto dure”. Não existe, na história da literatura, um verso tão clichê. Entretanto, nada é tão repetido, com tanta freqüência, se não tiver uma ponta verdade, ao menos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário