sábado, 30 de janeiro de 2010

Ohana

São pedaços de mim
Partes do que eu sou
São os que mais me alegram
E os que mais me orgulham

São tudo que eu gostaria que fossem
E um pouco mais que surpreende
São aqueles que me fazem surpresa
E aqueles de quem eu conheço tudo

São aqueles que mais me conhecem
E aqueles que muito me entristecem
São aqueles que mais me apóiam
E também me deixam na mão

São aqueles que mais acreditam em mim
São aqueles que me desacreditam
São aqueles que mais me ajudam
E aqueles que muito atrapalham

São aqueles que tudo fazem
E aqueles que nada fazem
Mão são aqueles por quem eu faria tudo
Por ser simples e completamente família


Não são perfeitos. E eu não gostaria que fossem. Mas são os responsáveis por quem eu sou hoje (meio mal feito, mas tudo bem ;D). Por isso, obrigada. Eu não seria nada sem vocês.

*Ohana (em havaiano) quer dizer família, que assume um sentido diferente do nosso: como sendo todas as pessoas especiais que temos à nossa volta, estando ligadas por sangue ou não. E é a essa família que eu me refiro.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Desabafo

Ela trancou-se em sua concha. Aos prantos. Sozinha. Quem fica de fora não pode entrar, não sabe entrar. Puta sensação de impotência, por vezes, vontade de mandar tudo pelos ares e ir embora.

A concha não se fecha por escolha, é o único modo que conhece de se proteger das dores da vida. Mas se ela não se abre, nunca descobrirá quem está do lado de fora protegendo suas pérolas.