Sempre achei um absurdo a capacidade que o Flamengo tem de entregar jogos por causa de bobagem. Mas o de hoje foi demais. Pelo jogo em si, pelo momento e pelas consequências que terá.
Angelim definitivamente não é mais o zagueiro que era antes, fez inclusive um dos pênaltis (ridículos) a favor do Botafogo, Maldonado fez o segundo, conquistando o segundo cartão amarelo e, consequentemente, o vermelho; Vinicius Pacheco não disse a que veio; Vagner Love encobriu o gol em um chute horroroso, apesar de ter feito o único gol do Flamengo no jogo; Adriano perdeu o pênalti que seria o empate do Flamengo e, provavelmente, uma injeção de ânimo para virar o jogo; Léo Moura perdeu todas na marcação direta, feita por Somália; Mais a chuva de cartões amarelos ganhos, muitas vezes, por faltas desnecessárias.
O momento é difícil, muito problema, muita discordância e muita falta de profissionalismo e de entrosamento da equipe, mas é inadmissível um time com a qualidade técnica que tem o Flamengo jogar dessa maneira em um jogo, sendo uma final é ainda pior. Eles mostraram hoje que todas as situações problemáticas dos últimos dias conseguiram desmontar o grupo, que está aos frangalhos.
Eles aceitaram hoje correr o risco de perder uma decisão deixando de colocar um jogador importante como é o Pet mais cedo no jogo, fazendo-o somente aos 36’ do segundo tempo, quando já não havia mais tempo para muita coisa. Tudo por causa da discordância que existiu entre o capitão do time e ele.
Não sei o que será desse time daqui pra frente, nem quem vai continuar vivendo esse circo. Mas, se ainda tiverem alguma esperança de conseguir alguma coisa nesse ano, eu acho bom mudarem a postura, virarem profissionais e passarem a entrar em campo com, pelo menos, raça, vontade de vencer e, ali dentro, darem tudo de si, independente dos problemas que vivem do lado de fora do estádio.
Sim, esse texto é de revolta com o jogo, mas ao contrário dos amigos vascaínos e botafoguenses, eu não estou culpando o juiz ou o outro time pela derrota. Chorões! :)
domingo, 18 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
Ballet
A Dança e a Alma - Carlos Drummond de Andrade
"A dança? Não é movimento,
súbito gesto musical
É concentração, num momento,
da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança - não vento nos ramos:
seiva, força, perene estar.
Um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...
Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser,
por sobre o mistério das fábulas."
"Vou dançar até minhas sapatilhas pedirem para eu parar. Aí eu paro, tiro as sapatilhas e danço até a vida acabar"
:D
"A dança? Não é movimento,
súbito gesto musical
É concentração, num momento,
da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança - não vento nos ramos:
seiva, força, perene estar.
Um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...
Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser,
por sobre o mistério das fábulas."
"Vou dançar até minhas sapatilhas pedirem para eu parar. Aí eu paro, tiro as sapatilhas e danço até a vida acabar"
:D
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